Resolvi contar nossa história como realmente aconteceu.
Desde pequena minha família é parte de uma igreja Batista e aos 7 anos o Namorido começou a freqüentar a mesma igreja. Tenho poucas lembranças dessa época, mas se destaca o cabelo tigela e o ar de menino bonzinho, que em minha opinião ainda prevalece (há divergências... talvez as pessoas pensem diferente... não sabem como estão erradas!). Desde sempre o Sosó foi muito prestativo comigo, me tratava bem e era cuidadoso o tempo todo. Sei que éramos pequenos, mas eu já sentia isso. Me lembro que ficava pedindo a Deus pra ele gostar de mim, até que um dia a Munique, prima dele, falou: “sabia que meu primo gosta de você?”. Fiquei radiante. Minha primeira resposta de oração :) Um dia ele me pediu em namoro e eu aceitei. Depois disso, não olhei mais na cara dele. Hohoho!
Daí minha memória já remete ao começo da nossa adolescência. Não sei como nos aproximamos, mas lembro que sempre andávamos juntos. A galera até achava que nós éramos namoradinhos, mas era amizade estrita. Sem interesses. Pelo menos da minha parte =B No meu aniversário de 15 anos ele mandou um buquê de rosas brancas. A primeira vez que recebi flores...
Alguns anos depois o Sosó começou a namorar e perdi meu amiguinho de infância. Cada um foi pro seu lado. Nos víamos de longe na própria igreja, mas não conversávamos. Hoje percebo que na verdade eu é que não falava com ele. Ele sempre esteve disponível... Não sei exatamente como acontecia isso, mas às vezes ele e o Tote passavam lá em casa com os cachorros. Eu nem os convidava pra entrar – hahaha – e ficava no portão com cara de pouco caso. Sim, eu era uma adolescente rebelde.
No começo de 2008 comecei a fazer um curso na igreja – o CTD – que mudou minha visão do mundo. Achei que era hora de pedir perdão pro Sosó por todas as grosserias que fiz ao longo dos anos... ele obviamente me abraçou e disse que estava tudo bem. À partir daí começamos a conversar bastante, inclusive por e-mail. Não sei em que momento o limite da amizade foi rompido. Quando vi, ele já tinha me convidado pra tomar sorvete e começamos a namorar. Foi tranqüilo e perfeito.
Na época eu não sabia quanta coisa estava ganhando, nem a sorte que eu tinha pelo Sosó ter me escolhido, mas aos poucos comecei a perceber que não havia e nem haverá outra pessoa pra mim. Só podia ser ele, entre milhares. O melhor, o mais perfeito, o mais lindo, o mais cheiroso, o mais amigo, o melhor sacerdote, o mais refinado e tantas outras facetas. Ter o Namorido é me surpreender positivamente a cada dia.
Ao lado dele sou mais do que feliz, como jamais imaginei :)
Devo me casar porque... como diz a música, “se outra vez pudesse viver, te queria de novo, de novo e de novo”.